O disco abre com a breve introdução Crack the Riddle,
narrada pelo vocalista do Saxon Biff Byford. Na sequência temos a ótima e
pesada Kill It, escrita por Deris. Tem seus vocais agressivos e melódicos, além
de belos riffs pesados. Os teclados de Matthias Ulmer também se destacam. A
faixa lembra um pouco o clima e a sonoridade de Push do Better than Raw.
The Saints é uma típica composição de Weikath: melódica e
alegre. Muito boa canção, diga-se de passagem, com um belo refrão e
maravilhosos solos de guitarra. Além da ótima percussão de Dani. É a faixa mais
longa do disco com cerca de sete minutos.
O single As Long As I Fall, composta
por Andi, tem ótimos arranjos de piano e como não poderia deixar de ter, o
toque pop das músicas do vocalista que são lançadas como faixa de divulgação e
almejam se tornar um hit radiofônico. Apesar disso, a faixa tem seu peso e um
bom refrão. Conta com solos bem legais de Sascha e Weikath.
Paint a New World traz a bateria destruindo tudo em uma
canção pesada e com grandes riffs. Foi escrita por Sascha, o qual teve a ajuda
de Weikath nas letras. Em Final Fortune temos uma linda e alegre canção de
Markus. Sua sonoridade é bem moderna, com teclados e riffs legais. É melódica e
tem um refrão empolgante.
Depois temos três faixas escritas por Deris: The Bells of
the 7 Hells, Fallen to Pieces e I.M.E. A primeira é pesada, agressiva e tem um
belo refrão melódico (o qual lembra em alguns momentos o da canção The King of
7 Eyes). Tem ótimos teclados, solos, percussão, baixo e vocais impecáveis. Após
os solos, um poderoso riff toma conta dos falantes, o qual beira ao Thrash
Metal. Perfeita. A segunda é uma semi-balada muito boa e com um belo refrão.
Ótimos arranjos de teclado e bateria. O solo de guitarra é bem criativo e
atípico. Tem ótimos riffs pesados também. A terceira é bem Hard Rock e pesada.
Com bons riffs e um refrão um pouco pop, mas bem legal. Suas iniciais são
simplesmente “I Am Me”.
Can Do It é uma canção de Weikath e tem uma letra bem
positiva, praticamente de autoajuda. Com teclados bem alegres, percussão,
vocais e riffs idem. Tem uma sonoridade bem rock and roll e em alguns momentos
parece um punk rock pop.
Já em Dreambound, o clima é outro. Beira ao
neoclássico de Malmsteen e foi composta por Sascha, que teve o auxilio de
Weikath na hora de escrever as letras. A faixa é rápida e tem um ótimo refrão.
Os riffs pesados e os solos são maravilhosos.
E para fechar o álbum, uma canção de Markus: Heaven Tells
No Lies. A faixa é perfeita, pesada, melódica, com bons riffs, solos, linhas
vocais e refrão. No final tem uma passagem que lembra a The Number of The Beast
do Iron Maiden.
Ano: 2007
Gravadora: SPV Recordings
Formação
Andi Deris (vocais)
Michael Weikath (guitarra)
Sascha Gerstner (guitarra)
Markus Grosskopf (baixo)
Dani Löble (bateria)
Gambling with the Devil
1. "Crack the Riddle" (Deris, Weikath, Grosskopf, Gerstner, Löble) 0:56
3. "The Saints" (Weikath) 7:06
4. "As Long As I Fall" (Deris) 3:41
5. "Paint a New World" (Gerstner,Weikath) 4:27
6. "Final Fortune" (Grosskopf) 4:46
7. "The Bells of the 7 Hells" (Deris) 5:22
8. "Fallen to Pieces" (Deris) 5:52
9. "I.M.E." (Deris) 3:46
10."Can Do It" (Weikath) 4:30
11."Dreambound" (Gerstner,Weikath) 5:57
12."Heaven Tells No Lies" (Grosskopf) 6:56
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