Logo de cara, após a introdução assobiada, We Burn
mostra a que veio: literalmente para incendiar. Rápida e melódica, a faixa
escrita por Andi é muito boa. Depois, temos um clássico, petardo (que se inicia
ao som de um carro sendo ligado e caindo na estrada), trata-se de Steel
Tormentor. Essa composição da dupla Weikath/Deris é demais, perfeita.
Empolgante, com ótimas melodias, peso e solos.
Na sequência temos a estreia de Uli nas composições do
Helloween, mesmo que como coautor junto com Deris, Wake Up the Mountain tem uma
pós-intro bem legal só com o baixo de Markus e a voz de Andi. No desenrolar da
faixa, Deris utiliza sua voz com muita criatividade e bom gosto em vocais
altos, bem hard rock e rasgados. Há ainda ótimos duetos de solos de guitarra e
uma letra que é um convite à revolução, no melhor estilo Breaking the Law do
Judas Priest.
Power. O que dizer sobre desse hino que virou um clássico
absoluto da banda? Ótimos riffs, solos de guitarra (principalmente de seu
compositor Weikath), refrão empolgante e melodias e peso na medida certa.
Em Forever and One (Neverland), o piano faz a introdução
e junto com a voz de Andi (compositor) caminham para um refrão emocionante,
bonito e dramático, assim como seus belos solos. Before the War, também escrita
pelo vocalista, é pesada e tem uma introdução com sons reais de uma batalha,
gravados na Iugoslávia. A música ainda tem uma ótima percussão de Uli que
literalmente metralha a caixa, seguido pelos solos viscerais de Grapow e Weikath.
Em A Million to One, Uli divide mais uma vez, a autoria
com Deris, em uma música cadenciada, uma semi-balada com um ótimo refrão e
melodias idem, o grande destaque fica para os vocais de Andi e sua
interpretação. Além de ótimos solos e percussão impecável e o baixo pulsante.
Anything My Mama Don’t Like, escrita pela dupla
Deris/Kusch, tem um pé no pop, é descontraída e bem divertida. Típica para uma
festa bem rock n’ roll. Bons refrões, corais e guitarras pesadas.
Meu deus! Kings Will Be Kings é pesada, melódica, épica e
uma grande canção escrita pelo mestre Weikath. Inspiração pura! Belos vocais de
Andi e solos magistrais da dupla de guitarristas do Helloween.
A faixa mais longa do disco, Mission Motherland, é um
épico de mais ou menos nove minutos onde Weikath escreveu parte da canção e
outra ele deixou em aberto para trabalhar com toda a banda. Tem bons riffs
palhetados e pesados, linhas vocais melódicas incríveis, e um clima que
literalmente te leva à outro planeta. A bateria de Uli é outro grande destaque,
assim como o baixo de Markus detonando tudo. Sua letra fala sobre vida em
outros planetas e a vinda de extraterrestres para a Terra.
Weikath ataca novamente, agora com If I Knew, uma boa
composição com belos solos e os vocais poderosos de Deris. Ela, A Million to One, Anything my Mama Don’t Like,
Kings Will Be Kings e Mission Motherland nunca foram tocadas pela banda ao
vivo.
A faixa título e a temática do disco, produzido por Tommy
Hansen, fazem referência às profecias de Nostradamus para os anos de 1994 a
2000, segundo Deris. Tal canção foi composta por Andi e Grapow e foi inspirada
na seguinte profecia: “Chuva, Sangue, Leite, Fome, Espada, Praga. Nos céus será
visto um fogo com grandes faíscas. A morte vem com a queda da neve, mais branca
do que o branco”. Anno Domini 2000 (conhecido como o Tempo do Juramento).
Deris faz o papel do demônio e coral orquestrado (cantando Dies irae do tradicional réquiem de Bach) o dos anjos que buscam resgatar a alma perdida de Fausto. Tal canção começa com corais apocalípticos e com um belo e pesado riff de seu autor Roland Grapow. Tem ótimos solos e um clima bem sombrio, com uma temática de fim dos tempos. Nela destacam-se os vocais e a interpretação dramática de Deris e o peso jamais visto antes nas canções do Helloween.
Deris faz o papel do demônio e coral orquestrado (cantando Dies irae do tradicional réquiem de Bach) o dos anjos que buscam resgatar a alma perdida de Fausto. Tal canção começa com corais apocalípticos e com um belo e pesado riff de seu autor Roland Grapow. Tem ótimos solos e um clima bem sombrio, com uma temática de fim dos tempos. Nela destacam-se os vocais e a interpretação dramática de Deris e o peso jamais visto antes nas canções do Helloween.
Ano: 1996
Gravadora: Castle Communications
Formação
Andi Deris(vocais)
Michael Weikath (guitarra)
Roland Grapow (guitarra)
Markus Grosskopf (baixo)
Uli Kusch (bateria)
The Time of the Oath
1. "We Burn" (Deris) 3:04
2. "Steel Tormentor" (Weikath/Deris) 5:40
3. "Wake up the Mountain" (Kusch/Deris) 5:01
4. "Power" (Weikath) 3:28
6. "Before the War" (Deris) 4:33
7. "A Million to One" (Kusch/Deris) 5:11
8. "Anything my Mamma Don’t Like" (Deris/Kusch) 3:46
9. "Kings Will Be Kings" (Weikath) 5:09
10."Mission Motherland" (Weikath/Helloween) 9:00
12."The Time of the Oath" (Grapow/Deris) 6:58
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