quarta-feira, 14 de março de 2018

My God-Given Right (2015) - Helloween


O disco começa logo de cara com um riff animal. Heroes é o nome da canção e nela já podemos notar o som moderno e limpo que permeia o álbum. Sua letra fala sobre os heróis reais da vida, em seu cotidiano buscando viver dignamente e ajudar os outros.

Na sequência temos o primeiro single Battle's Won, uma ótima canção mélodica e com um belo refrão. A faixa-título é bem legal e sua letra fala sobre livre arbítrio.


Stay Crazy é bem descontraída e tem um toque bem pop. Já em Lost in America temos uma composição que lembra muito Future World (por sua estrutura e de certa forma por sua sonoridade).

Russian Roulé é uma faixa bem diferente e tem ótimos solos e arranjos de guitarra. Em The Swing of a Fallen World temos uma composição atípica da banda, bem sombria e em alguns momentos lembrando a temática e sonoridade do álbum The Dark Ride. Bela canção que ainda conta com guitarras muito boas.

Like Everybody Else é uma semi-balada e sua letra fala sobre ser diferente da maioria e ser você mesmo sem se importar com a opinião dos outros. Em Creatures in Heaven, Weikath questiona a existência do Paraíso e presenteia os fãs com uma composição cheia de solos melódicos e bonitos.

If God Loves Rock 'n' Roll é uma canção bem descontraída e sua letra fala sobre Deus gostar de Rock, pois permite que eles e outras bandas toquem esse estilo de música. Sua temática foi inspirada em God Gave Rock and Roll to You II do Kiss.

Em Living on the Edge temos uma composição melódica, pesada e com ótimos riffs e solos de guitarra. Claws é agressiva tanto por sua letra quanto pelos vocais de Deris. Conta ainda com belos solos de guitarra.

E para fechar You, Still of War a faixa mais longa do disco. Sua letra fala sobre as ameaças de bombas nucleares que ocorreram durante a Guerra Fria; de sobrevivência, de não saber se viveremos mais um dia e sobre o fato de a bomba ser a única sobrevivente de uma guerra. Uma composição muito boa e com toques progressivos.

Um álbum com canções legais, descompromissadas, pois apesar do título e da capa, não é conceitual.

Nota: 7,0
Ano: 2015
Gravadora: Nuclear Blast

Formação

Andi Deris (vocais)

Michael Weikath (guitarra)
Sascha Gerstner (guitarra)
Markus Grosskopf (baixo)
Dani Löble (bateria)

My God-Given Right


1. "Heroes" (Gerstner) 3:53
2. "Battle's Won" (Weikath) 4:53
3. "My God-Given Right" (Deris) 3:30
4. "Stay Crazy" (Deris) 4:04
5. "Lost in America" (Deris) 3:35
6. "Russian Roulé" (Deris,Gerstner) 3:52
7. "The Swing of a Fallen World" (Deris) 4:53
8. "Like Everybody Else" (Gerstner) 4:03
9. "Creatures in Heaven" (Weikath) 6:36
10."If God Loves Rock 'n' Roll" (Deris) 3:20
11."Living on the Edge" (Grosskopf) 5:19
12."Claws" (Weikath) 5:52
13."You, Still of War" (Gerstner,Deris) 7:21

Straight Out of Hell (2013) - Helloween


Abrindo o décimo quarto álbum de estúdio do Helloween, a maravilhosa e épica Nabataea. Escrita por Deris, a canção tem um clima bem oriental e é a faixa mais longa do disco, com cerca de sete minutos. Ótimas passagens rápidas e pesadas, climas, variações de andamento, um belo riff (o qual lembra o da canção The King of 7 Eyes da carreira solo do vocalista), refrão e solos alucinantes. Uma obra-prima.

World of War, composição de Sascha, é uma das melhores músicas do álbum e provavelmente a melhor escrita até hoje pelo jovem guitarrista. Tem um belo refrão, bons riffs e lindas linhas vocais melódicas. Além de solos bem interessantes. Poderosa.

Em Live Now!, temos uma ótima canção pop e que foi composta pela dupla Deris/Sascha. Conta com um refrão bem legal e funciona muito bem ao vivo, além de seus riffs cheios de groove.


Markus nos presenteia com a grande Far From the Stars, uma canção melódica, com um belo refrão e solos maravilhosos. Já a música do EP do álbum, Burning Sun, é perfeita. Belas melodias, riffs, solos e um lindo refrão. Trata-se de uma composição de Weikath, a qual tem ótimos vocais de Andi, ora agressivos, ora melódicos. Impossível não destacar os sublimes duetos de guitarra, presentes na faixa, assim como a cativante e precisa percussão de Dani e os belos arranjos de teclados orquestrados.

Waiting for the Thunder começa com um lindo piano e foi escrita por Deris. Eis um grande hit e música que soa como radiofônica. Tem um bom refrão, o qual gruda na cabeça na hora e quando você menos espera, já sai cantando. Tem um ótimo clima, bem agitada e para cima. 

Em seguida, Hold Me in Your Arms, uma bela balada romântica composta por Sascha. Apresenta solos muito bons, assim como belos teclados e piano. Em Wanna Be God, temos Andi em uma homenagem bem legal a Freddie Mercury. O vocalista usa linhas vocais, as quais lembram o clássico do Queen (We Will Rock You) e, Dani na percussão faz ritmos tribais e que, às vezes, até remetem a música brasileira. Sua letra fala sobre ganância e obsessão pelo poder.

A faixa-título é perfeita. Composição de Markus, a canção é pesada, alegre e tem um refrão um refrão maravilhoso. Riffs inspirados, teclados criativos e solos melódicos muito bem construídos. Ao lado de Hell Was Made in Heaven, a música é uma das melhores já escritas pelo baixista. Sua letra brinca com os clichês do Heavy Metal como “vender sua alma para o Rock n’ Roll”, “Eu vim direto do Inferno”, “estrada para o inferno”, entre outros. Na sequência Asshole, composição de Sascha, a qual é bem pesada, com belos riffs e um refrão bem legal. Tem uma sonoridade muito boa, moderna e original.

Years é uma linda canção melódica do mestre Weikath. Conta com ótimas linhas de baixo, teclados e bateria. O refrão é bonito e melodioso, bem no estilo de Guardians do Walls of Jericho. Cativante, emocionante, pomposa e grandiosa. Adjetivos não faltam para descrever esse hino. É o guitarrista fazendo o que ele faz melhor. Sua letra fala sobre fazer algo que deixe sua marca antes de morrer. 

Já em Make Fire Catch the Fly, escrita por Deris, temos uma bela canção que foge um pouco do padrão de composição do vocalista e até da banda. Com ótimas passagens e um belo refrão, a música ainda conta com lindos solos de guitarra. A melodia de seu refrão lembra bastante ao do de Black Diamond do Stratovarius.

E para fechar esse variado e belo álbum: Church Breaks Down. Composta por Sascha, a faixa tem uma linda introdução e ótimos vocais de Andi. Com um bom refrão e riffs pesados. Trata-se de um épico climático, com solos bem legais de guitarra e bons arranjos de teclado e piano. Tem um toque de progressivo e sua letra fala sobre fé cega e de como “a Igreja desaba quando a Ciência ataca”.

Nota: 7,0
Ano: 2013
Gravadora: The End Records - BMG

Formação

Andi Deris (vocais)

Michael Weikath (guitarra)
Sascha Gerstner (guitarra)
Markus Grosskopf (baixo)
Dani Löble (bateria)

Straight Out of Hell


1. "Nabataea" (Deris) 7:03
2. "World of War" (Gerstner) 4:56
3. "Live Now!" (Deris,Gerstner) 3:10
4. "Far From the Stars" (Grosskopf) 4:41
5. "Burning Sun" (Weikath) 5:33
6. "Waiting for the Thunder" (Deris) 3:53
7. "Hold Me in Your Arms" (Gerstner) 5:10
8. "Wanna Be God" (Deris) 2:02
9. "Straight Out of Hell" (Grosskopf) 4:33
10."Asshole" (Gerstner) 4:10
11."Years" (Weikath) 4:22
12."Make Fire Catch the Fly" (Deris) 4:22
13."Church Breaks Down" (Gerstner) 6:06

segunda-feira, 12 de março de 2018

7 Sinners (2010) - Helloween

O álbum começa com a grande Where the Sinners Go?, escrita por Deris. Já de cara demonstrando a sonoridade pesada, sombria e com poucas melodias alegres. Sem contar a inovação de abrirem o disco com uma música mais cadenciada, já que normalmente eles optam por composições mais rápidas. Sua letra fala sobre não querer nem saber para onde os pecadores vão. Are You Metal?, primeiro e único single do disco, tem um ótimo riff e um belo refrão. Os teclados de Matthias Ulmer também se destacam. Assim como os arranjos de bateria e o maravilhoso solo de guitarra, nessa composição de Andi.


Após a intro narrada por Biff Byford, temos Who is Mr. Madman?, composta por Sascha. Trata-se de uma canção mais cadenciada, climática e muito boa. O refrão é bem legal e a faixa tem boas passagens e solos. Conta a história do Perfect Gentleman, que após ficar louco e ir parar em um hospício, foi presenteado com uma camisa de força passou a ser conhecido como Mr. Madman.

Raise the Noise é de autoria do mestre Weikath e traz um interessante solo de flauta. Seu refrão é muito bom. Fala sobre revolução; fazer barulho por liberdade de expressão e pensamento e direitos civis. Já em World of Fantasy encontramos uma bela canção melódica de Markus. Tem um lindo refrão e ótimos solos de guitarra. Sublime.

Na sequência temos duas de Deris: Long Live the King e The Smile of the Sun. A primeira é uma pedrada, pesada, rápida e cheia de riffs (beira ao Thrash Metal) de muito bom gosto. Tem vocais agressivos e a banda destruindo tudo. A segunda é uma semi-balada que vem para acalmar um pouco os ânimos. Com uma ótima introdução no piano, temos belas linhas vocais de Andi, as quais desembocam em um lindo refrão, apesar de ser uma canção dramática e triste.

You Stupid Mankind, escrita por Sascha, é bem pesada e faz uma crítica ácida a humanidade, falando sobre as guerras e o destino trágico de uma humanidade estúpida. Os vocais e interpretações de Deris se destacam brilhantemente. Depois temos If A Mountain Could Talk de Markus. Eis uma ótima canção, com belos arranjos de teclado e refrão melódico. Em algumas passagens, os teclados lembram o de Kashmir do Led Zeppelin. Tem solos maravilhosos, riffs e vocais muito bons de Andi. Sua letra fala sobre a destruição do meio ambiente e as consequências pagas pela próxima geração; é quase um poema. Linda música.

Weikath ataca novamente, agora com a maravilhosa The Sage, The Fool, The Sinner: pesada, melódica e com um belo refrão. Mais uma vez, os vocais de Deris são destaques nesse hino que ainda traz lindos solos de guitarra. Cativante e emocionante.

My Sacrifice, de autoria do Sascha, é pesada e traz bonitas linhas vocais. Trata-se de uma pedrada comedida e melódica. Com ótimo refrão e arranjos de teclado. Impossível não falar dos inspirados riffs, solos e da percussão matadora de Dani.


E para fechar o pesado disco: a pequena intro Not Yet Today (a qual tem uma aura bem Pink Floyd), onde Andi é quem canta à capela, emendando com a poderosa Far in the Future. Ambas escritas pelo carismático vocalista. A segunda tem um bonito refrão e passagens instrumentais intrincadas. Tem uma parte cadenciada que lembra a canção Halloween. Destaque, mais uma vez, para a ótima performance de Dani na bateria e os vocais perfeitos de Deris. Solos alucinantes (um deles lembra o da canção The Dark Ride) na faixa que é a mais longa do disco, com cerca de oito minutos. Grande álbum!

Nota: 7,0
Ano: 2010
Gravadora: SPV Recordings

Formação

Andi Deris (vocais)
Michael Weikath (guitarra)
Sascha Gerstner (guitarra)
Markus Grosskopf (baixo)
Dani Löble (bateria)

7 Sinners


1. "Where the Sinners Go" (Deris) 3:35
2. "Are you Metal?" (Deris) 3:37
3. "Who is Mr. Madman?" (Gerstner) 5:42
4. "Raise the Noise" (Weikath) 5:06
5. "World of Fantasy" (Grosskopf) 5:14
6. "Long Live the King" (Deris) 4:12
7. "The Smile of the Sun" (Deris) 4:36
8. "You Stupid Mankind" (Gerstner) 4:04
9. "If a Mountain Could Talk" (Grosskopf) 6:44
10."The Sage, the Fool, the Sinner" (Weikath) 3:59
11."My Sacrifice" (Gerstner) 4:59
12."Not Yet Today" (Deris) 1:11
13."Far in the Future" (Deris) 7:45

quinta-feira, 8 de março de 2018

Unarmed - Best of 25th Anniversary (2009) - Helloween

Logo de cara temos uma versão acústica e jazzística da maravilhosa Dr. Stein. A ideia da banda era comemorar seus 25 anos de carreira regravando seus maiores sucessos em um formato inusitado. Talvez os fãs mais xiitas do grupo não tenham gostado, mas na verdade é que se trata de um disco de muito bom gosto e descontraído. Os solos de saxofones na faixa estão demais.

Future World ganhou uma versão acústica bem legal. É bem verdade que faltaram pelo menos uma canção do primeiro EP, Walls of Jericho, Pink Bubbles Go Ape, Chameleon, Better Than Raw e Rabbit Don’t Come Easy, mas parece que a banda preferiu assim (inclusive com Deris declarando, em uma entrevista do site more-metal.com que “seria estranho ouvir uma versão acústica ou em jazz de Heavy Metal is the Law e não faria sentido”, pois a canção é 100% Heavy Metal).


Em If I Could Fly temos ótimas orquestrações e um interessante solo de violão. Algumas versões ficaram bem lentas, como é o caso de Where the Rain Grows, mas que ficou bem bonita. Como disse Dani na mesma entrevista para o site more-metal.com “É um disco que você pode escutar com a sua avó”, sem grandes sustos. 

Brincadeiras a parte, agora temos o momento sublime do álbum. Trata-se do medley The Keeper’s Trilogy, o qual abrange a saga do Guardião das Sete Chaves em três atos: Halloween, Keeper of the Seven Keys e The King For a 1000 Years. Ainda por cima conta com ótimos corais e a presença da Orquestra Sinfônica de Praga (com setenta peças). É a faixa mais longa do disco e tem aproximadamente dezessete minutos de duração. Linda e emocionante.

Eagle Fly Free tem um belo dueto de Andi com a vocalista Harriet Ohlsson do grupo sueco Hellsongs, o qual faz covers de canções de rock e metal famosas. Em Perfect Gentleman temos uma versão bem fiel a original, exceto pelo formato acústico. Os solos e algumas partes da letra ficaram bem legais e diferentes dos da canção do Master of the Rings. 

Na sequência, Forever and One (Neverland) em uma releitura muito boa e mantendo o espírito da original. A canção ganhou ainda mais brilho ficando bonita e tocante. Destaca-se junto com o medley e a faixa que fecha o álbum. 

I Want Out ganhou um coral de crianças bem sugestivo em uma versão bem bacana, com um solo animal. Em Fallen to Pieces temos uma releitura boa, mas não muito diferente da presente em Gambling with the Devil.


A bonita e melancólica A Tale That Wasn’t Right ganha uma linda versão orquestrada e com Deris cantando e interpretando com perfeição e fechando em grande estilo o álbum comemorativo.

Nota: 7,0
Ano: 2009
Gravadora: SPV Recordings


Formação

Andi Deris (vocais)
Michael Weikath (guitarra)
Sascha Gerstner (guitarra)
Markus Grosskopf (baixo)
Dani Löble (bateria)

Unarmed - Best of 25th Anniversary


1. "Dr. Stein" (from Keeper of the Seven Keys, Pt. 2, 1988) 3:59
2. "Future World" (from Keeper of the Seven Keys, Pt. 1, 1987) 4:13
3. "If I Could Fly" (from The Dark Ride, 2000) 3:28
4. "Where the Rain Grows" (from Master of the Rings,1994) 5:09
5. "The Keeper's Trilogy17:06
6. "Eagle Fly Free" (from Keeper of the Seven Keys, Pt. 2, 1988) 3:50
7. "Perfect Gentleman" (from Master of the Rings,1994) 4:18
8. "Forever and One (Neverland)" (from The Time of the Oath, 1996) 4:25
9. "I Want Out" (from Keeper of the Seven Keys, Pt. 2, 1988) 4:22
10."Fallen to Pieces" (from Gambling With the Devil, 2007) 3:28
11."Tale That Wasn't Right" (from Keeper of the Seven Keys, Pt. 1, 1987) 4:46
12."Why?" (from Master of the Rings,1994) 3:34*


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segunda-feira, 5 de março de 2018

Gambling with the Devil (2007) - Helloween


O disco abre com a breve introdução Crack the Riddle, narrada pelo vocalista do Saxon Biff Byford. Na sequência temos a ótima e pesada Kill It, escrita por Deris. Tem seus vocais agressivos e melódicos, além de belos riffs pesados. Os teclados de Matthias Ulmer também se destacam. A faixa lembra um pouco o clima e a sonoridade de Push do Better than Raw.

The Saints é uma típica composição de Weikath: melódica e alegre. Muito boa canção, diga-se de passagem, com um belo refrão e maravilhosos solos de guitarra. Além da ótima percussão de Dani. É a faixa mais longa do disco com cerca de sete minutos.


O single As Long As I Fall, composta por Andi, tem ótimos arranjos de piano e como não poderia deixar de ter, o toque pop das músicas do vocalista que são lançadas como faixa de divulgação e almejam se tornar um hit radiofônico. Apesar disso, a faixa tem seu peso e um bom refrão. Conta com solos bem legais de Sascha e Weikath.

Paint a New World traz a bateria destruindo tudo em uma canção pesada e com grandes riffs. Foi escrita por Sascha, o qual teve a ajuda de Weikath nas letras. Em Final Fortune temos uma linda e alegre canção de Markus. Sua sonoridade é bem moderna, com teclados e riffs legais. É melódica e tem um refrão empolgante.

Depois temos três faixas escritas por Deris: The Bells of the 7 Hells, Fallen to Pieces e I.M.E. A primeira é pesada, agressiva e tem um belo refrão melódico (o qual lembra em alguns momentos o da canção The King of 7 Eyes). Tem ótimos teclados, solos, percussão, baixo e vocais impecáveis. Após os solos, um poderoso riff toma conta dos falantes, o qual beira ao Thrash Metal. Perfeita. A segunda é uma semi-balada muito boa e com um belo refrão. Ótimos arranjos de teclado e bateria. O solo de guitarra é bem criativo e atípico. Tem ótimos riffs pesados também. A terceira é bem Hard Rock e pesada. Com bons riffs e um refrão um pouco pop, mas bem legal. Suas iniciais são simplesmente “I Am Me”.

Can Do It é uma canção de Weikath e tem uma letra bem positiva, praticamente de autoajuda. Com teclados bem alegres, percussão, vocais e riffs idem. Tem uma sonoridade bem rock and roll e em alguns momentos parece um punk rock pop. 

Já em Dreambound, o clima é outro. Beira ao neoclássico de Malmsteen e foi composta por Sascha, que teve o auxilio de Weikath na hora de escrever as letras. A faixa é rápida e tem um ótimo refrão. Os riffs pesados e os solos são maravilhosos.

E para fechar o álbum, uma canção de Markus: Heaven Tells No Lies. A faixa é perfeita, pesada, melódica, com bons riffs, solos, linhas vocais e refrão. No final tem uma passagem que lembra a The Number of The Beast do Iron Maiden.

Nota: 7,0
Ano: 2007
Gravadora: SPV Recordings

Formação

Andi Deris (vocais)

Michael Weikath (guitarra)
Sascha Gerstner (guitarra)
Markus Grosskopf (baixo)
Dani Löble (bateria)

Gambling with the Devil

1. "Cr
ack the Riddle" (Deris, Weikath, Grosskopf, Gerstner, Löble) 0:56
2. "Kill It" (Deris) 4:13
3. "The Saints" (Weikath) 7:06
4. "As Long As I Fall" (Deris) 3:41
5. "Paint a New World" (Gerstner,Weikath) 4:27
6. "Final Fortune" (Grosskopf) 4:46
7. "The Bells of the 7 Hells" (Deris) 5:22
8. "Fallen to Pieces" (Deris) 5:52
9. "I.M.E." (Deris) 3:46
10."Can Do It" (Weikath) 4:30
11."Dreambound" (Gerstner,Weikath) 5:57
12."Heaven Tells No Lies" (Grosskopf) 6:56

domingo, 4 de março de 2018

Keeper of the Seven Keys – The Legacy World Tour 2005/2006: Live in São Paulo - Helloween


Mesmo o disco The Legacy tendo causado polêmica por seu título ou a pela tentativa de fazer uma continuação para os álbuns clássicos dos anos 80, ele vendeu bem e a turnê foi um sucesso. Tanto que, em 2007, a banda resolve lançar um álbum duplo ao vivo gravado em três continentes. O título saiu como Keeper of the Seven Keys – The Legacy World Tour 2005/2006 Live in São Paulo na versão em CD e em DVD como Live on 3 Continents. Os dois lançamentos saíram em versões duplas e foram gravados em 2006 (o álbum contém somente o show feito em São Paulo na íntegra) nas cidades de Sofia (Europa), Tokyo (Asia) e São Paulo (América) para a versão em vídeo.


Foram os fãs que escolheram, aproximadamente, 90% do set-list da turnê de Keeper of the Seven Keys – The Legacy, através de uma enquete realizada pela banda. O restante, os próprios membros do Helloween escolheram em uma votação interna.

Antes de começar a apresentação, temos cenas dos bastidores onde a banda se prepara para subir ao palco. Abrem com a maravilhosa The King for a 1000 Years e é visível a volta da alegria e sincronia do grupo. Depois de A Tale That Wasn’t Right, temos um cômico duelo de bateria entre Dani e Markus. O engraçado baixista toca com uma percussão infantil e no final a destrói toda.

No segundo duelo da noite, após If I Could Fly, temos Sascha e Dani em uma disputa onde o baterista toca com uma guitarra de brinquedo e quem realmente faz os solos é o tecladista atrás do palco. Hilário.

The Invisible Man e Hell Was Made in Heaven ficaram perfeitas e ganharam aura e força ainda maiores ao vivo. Tocaram também Eagle Fly Free, Dr. Stein, Future World, I Want Out, Power, Mr. Torture, Mrs. God, Occasion Avenue e a gloriosa Keeper of the Seven Keys. Em algumas apresentações chegaram a mandar Perfect Gentleman e Halloween, esta não tocada desde 1989.

No segundo disco do DVD, temos muitos bônus como: entrevistas, cenas dos bastidores da tour e os videoclipes de Mrs. God e Light the Universe. E ainda uma versão de Halloween e Occasion Avenue tocadas na República Tcheca no festival Masters of Rock e em Tokyo respectivamente. Born on Judgement Day, Pleasure Drone, Silent Rain, Light the Universe, Do You Know What You Are Fighting For?, Come Alive, The Shade in the Shadows, Get it Up e My Life for One More Day ficaram de fora da tour infelizmente, pois são ótimas composições e que poderiam ter sido tocadas ao vivo pelo grupo, mas os caras preferiram assim. Afinal, o Helloween tem muitas músicas e seria praticamente impossível tocar todas ou agradar todo mundo. Mas a maioria com certeza conseguiram.

Nota: 8,0
Ano: 2007
Gravadora: SPV Recordings

Formação

Andi Deris (vocais)
Michael Weikath (guitarra)
Sascha Gerstner (guitarra)
Markus Grosskopf (baixo)
Dani Löble (bateria)

Keeper of the Seven Keys – The Legacy World Tour 2005/2006: Live in São Paulo 

Disco 1


1. "Intro" 2:07
2. "The King For a 1000 Years" (Deris,Weikath,Gerstner,Grosskopf,Löble) 13:17
3. "Eagle Fly Free" (Weikath) 5:49
4. "Hell Was Made in Heaven" (Deris,Grosskopf) 6:35
5. "Keeper of the Seven Keys" (Weikath13:32
6. "Tale That Wasn’t Right" (Weikath5:19
7. "Mr. Torture" (Kusch) 4:29
8. "If I Could Fly" (Deris) 4:09
9. "Power" (Weikath) 3:48

Disco 2

1. "Future World" (Hansen) 10:04
2. "The Invisible Man" (Gerstner) 8:38
3. "Mrs. God" (Deris) 2:55
4. "I Want Out" (Hansen) 5:34
5. "Dr. Stein" (Weikath) 7:49
6. "Occasion Avenue" (Deris) 10:24 (bônus)
7. "Halloween" (Hansen13:39 (bônus)